Como não cair em golpes nas redes sociais

Crimes cibernéticos vem crescendo nos últimos anos no mundo e, principalmente, no Brasil; Saiba como se proteger.

O brasileiro passa cada vez mais tempo navegando na internet, seja em streaming, sites, aplicativos ou realizando compras online, mas basta uma pequena desatenção, para que o usuário caía em golpes digitais, clicando em algum link fraudulento, promoção de produtos falsos ou até ter o perfil hackeado nas redes sociais.

Essa modalidade de crime, por sua vez, vem crescendo nos últimos anos no mundo e principalmente no Brasil, e os criminosos se aproveitam para realizar anúncios e aplicar golpes nos seguidores.

Segundo uma análise da Kaspersky, realizada por meio dos usuários do sistema operacional Android, 89,6% dos links maliciosos reportados estão concentrados no aplicativo WhatsApp, sendo a grande parte composta por mensagens que prometem promoções incríveis.

“Esse é o tipo de golpe mais comum e o mais praticado no Brasil, conhecido como phishing, que tem o objetivo de roubar informações pessoais do usuário ou dados bancários, por meio de links falsos, seja pelas mensagens instantâneas nas redes sociais, SMS e e-mails. É necessário ficar atento, pois basta um clique no link malicioso que você corre o risco de ter os dados roubados”, destacou Daniel Mizga, Head de Segurança da Informação da Softplan, uma das maiores empresas de software do país.

O especialista reforça a importância de o usuário nunca clicar em links que não tenha certeza, ou seja, que não foram enviados por remetentes confiáveis ou que não está esperando.

“É importante não fornecer seus dados pessoais para sites em que desconheça e preste atenção também em invasões nas redes sociais, existem casos de hackers que se apropriam de contas como no Instagram, por exemplo, para anunciar produtos falsos mediante pagamento instantâneo, via Pix”, destacou.

No período auge da pandemia, entre 2020 e 2021, o Brasil foi o país com maior número de ataques dessas mensagens fraudulentas (phishing). Outra dica de Mizga, é evitar expor informações de dados pessoais nas redes, como nome completo ou CPF, além de não deixar o perfil de forma pública.

Invasões de contas no WhatsApp e Instagram

Crime cibernético
Golpes aplicados pelo Instagram, são bem parecidos ao que criminosos utilizam pelo WhatsApp. (Foto: Reprodução)

O ‘sequestro do WhatsApp’, tem como objetivo o criminoso enviar mensagens para os contatos da vítima, solicitando uma contribuição via Pix. O dinheiro obtido pelo golpista, geralmente é transferido para contas laranjas, para que o saque seja realizado de forma mais rápida.

“Como medida de segurança, assim que a pessoa receber o ataque, é importante ela avisar os familiares e amigos, para que mais pessoas não sejam prejudicadas, e como meio de prevenção ao ataque no WhatsApp, a dica de segurança é habilitar a verificação em duas etapas no aplicativo, nunca realizar depósitos quando solicitado por mensagens, e ao ser clonado, entrar em contato para a recuperação da conta, por meio do e-mail: support@whatsapp.com”, informou Mizga.

No caso do Instagram, o golpe também é bem parecido com o do WhatsApp, pois o hacker invade o perfil, assume a identidade da vítima e começa a oferecer produtos e serviços via pagamento Pix.

Para roubar o perfil, o criminoso geralmente aborda a vítima pelo direct, relatando que ela foi contemplada com algum prêmio ou desconto.

“A recomendação é sempre possuir senhas fortes e únicas para o aplicativo, além de desconfiar de mensagens com o selo azul, pois o próprio Instagram não envia mensagens via direct. Não vincule o seu número de celular com a conta, dê preferências a números voip – linha telefônica que usa essa tecnologia de transmissão sonora pela internet”, disse o Head da Softplan.

Fonte: https://oimparcial.com.br/
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