No último milênio, as revoluções modificaram radicalmente as relações com o que chamamos hoje de mercado de trabalho. No século XXI, tais mudanças causadas pelo avanço da mão de obra nos trouxe a 4ª revolução industrial e, dentro destes conceitos, podemos afirmar que “em todo novo momento surge um novo modelo de negócio”.
Assim como no século passado, neste ano também estamos vivendo a nossa revolução, na qual as empresas atentas ao mercado saem na frente visando novas possibilidades, antecipando até mesmo a força do quadro de trabalho. O cenário de transformação, inovação e resiliência deverá ser ainda mais agressivo no pós-pandemia. Ontem, não podíamos sair, hoje, não podemos nos encontrar e, amanhã, ficamos isolados socialmente. Mas e o futuro? Com o advento do home office as pessoas terão ainda mais possibilidades de acesso às tecnologias alimentícias, industriais, medicinais, entre outras segmentações. Finalmente, por esse lado, a tecnologia viabilizou e quebrou barreiras, fronteiras e limites pessoais e profissionais.
Como a Tecnologia da Informação vai impactar nas demandas de força de trabalho?
Posso bem dizer que inovar é quase a ordem de todo ambiente e nas relações de trabalho. No ponto de vista da Tecnologia da Informação, inovação é um fator decisivo, sendo o ponto importante na hora de viabilizar orçamentos ou automatizar dados, envolvendo desde a compra e instalação de infraestrutura de TI (Capex), quanto a busca de serviços (Opex).
Agora, é preciso também transferir parte destas atividades para o sistema global, geralmente com uma empresa parceira e manter sempre que possível em nuvem (cloud), visando a segurança e privacidade de dados. Com isso, buscar soluções de inteligência artificial e machine learning para realizar análises do mercado e hábitos de compra são boas opções. Vale que uma boa outra solução que envolva Big Data e Analytics, peças fundamentais e de suma importância para qualquer base de dados.
Simplicidade e agilidade
Sabe o ditado “quanto mais simples, melhor?” É isso. Neste momento de possível crescimento, será necessário ter agilidade na tomada de decisões e agir rapidamente. A transformação e a entrada de novas tecnologias exigirão uma mudança radical nos processos de qualquer empresa, principalmente nos termos da lei em recente vigor da LGPD. Não será uma questão de melhorar processos e sim de transformá-los, onde a área de TI precisa ter foco na inovação periodicamente e rever sua continuidade.
Durante e após a crise, o setor de segurança da informação tomará a frente em qualquer situação, pois impacta todos os itens que falamos acima. As empresas deverão enxergar a segurança e a TI agora não somente como custo, mas como o meio de manter seus negócios em funcionamento, relevantes e seguros.
Para que a cadeia de tecnologia funcione, todos os outros órgãos corporativos devem funcionar também, com tranquilidade e parceria. Em resumo, os gestores e líderes de TI devem se preparar para respostas e soluções que possam mitigar impactos, criar resiliência nos negócios e tranquilidade no tal do “novo normal”, além de retomar, gradativamente, as atividades que movem o mundo.
A ver…
Eduardo Costa é Head de Infraestrutura e Segurança da Informação em uma multinacional Chilena e toca seu canal no Youtube chamado Tecnologia e Informação. Clique aqui e veja mais sobre Edu Costa.
Autor > Marina Camargo
Marina Camargo é jornalista e pós-graduada em comunicação nas Mídias Digitais e Branded Content. É editora de texto para diversos segmentos e coordena projetos de comunicação no Brasil e no exterior. É fotógrafa voluntária em ONGs da capital paulista e uma das autoras do livro Viver é um Ato de Revolução.
Marina escreve mensalmente para a coluna de Tecnologia do Jornal d’aqui.
Fonte: https://jornaldaqui.com.br/